quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Insa e Laboratório da Ufal disponibilizam índice de vegetação para o Semiárido brasileiro


A parceria beneficia a comunidade científica que agora tem acesso aos índices semanais e mensais para avaliar as condições de vegetação em determinada área da região semiárida brasileira Como resultado de uma parceria entre o Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI) e o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (LAPIS) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), a comunidade científica que pesquisa o Semiárido brasileiro a partir de hoje pode ter acesso ao seu Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI – sigla de Normalized Difference Vegetation Index). 

Disponibilizado por meio do link http://www.insa.gov.br/ndvi , o NDVI do Semiárido brasileiro permite não apenas mapear a vegetação, mas também medir sua quantidade e condição em determinada área. Os interessados têm a possibilidade de baixar os mapas e de visualizar sua sequência temporal em formato de animação. 

O NDVI se traduz por um indicador numérico que varia de 0 (referente à vegetação sem folha, submetida a condição de estresse hídrico por déficit de água no solo) a 1,0 (relativo à vegetação com folhas, sem restrições hídricas e na plenitude de suas funções metabólicas e fisiológicas). 

A disponibilização do Índice de Vegetação favorecerá pesquisadores que atuam em diversas áreas relacionadas ao Semiárido brasileiro: modelagem climática e hidrológica; balanço de carbono, detecção de mudanças climáticas, estimativas de parâmetros da vegetação (cobertura vegetal, índice de área foliar); atividades agrícolas (monitoramento do ciclo de crescimento de culturas, modelagem do crescimento e produtividade de plantações); monitoramento de secas; detecção de desmatamentos, avaliação de áreas queimadas, entre outras aplicações. 

Para mais informações entre em contato: insa@insa.gov.br 

Conheça o LAPIS 

O LAPIS realiza atividades de pesquisa, assistência tecnológica e treinamento de recursos humanos para a recepção, processamento, interpretação e integração de imagens dos satélites da série METEOSAT. Para atender a essa demanda, em 2007, a Ufal instalou e operacionalizou a terceira estação de recepção de imagens do satélite METEOSAT Segunda Geração (MSG) no Brasil. 

Como atividades de pesquisa e impacto do conhecimento, a equipe do Laboratório elabora aplicativos para tratamento de imagens, disponibiliza produtos meteorológicos e ambientais derivados do MSG para setores operacionais e oferece treinamento na área.

Fonte: INSA

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