Citros
As exportações brasileiras de NFC (suco fresco) aos Estados Unidos caíram pela metade – de 90 mil toneladas para 45,6 mil toneladas – na parcial da temporada 2013/14 (de julho/13 a janeiro/14), apesar da menor safra na Flórida (EUA). Segundo pesquisadores do Cepea, o recuso nos embarques está relacionado ao menor rendimento das frutas paulistas, que não conseguem atingir o brix mínimo exigido pelos norte-americanos. Por outro lado, no mesmo período, as vendas para a União Europeia aumentaram 18%, pois os europeus e demais importadores aceitam um brix menor.
Quanto às exportações totais de suco brasileiro para todos os destinos, no acumulado da safra, somaram 723,7 mil toneladas, em equivalente concentrado, 3% acima do volume do mesmo período de 2012/13. Já em receita, houve recuo de 4%, totalizando US$ 1,34 bilhão. A expectativa é que as vendas ao bloco europeu se mantenham firmes, já que os engarrafadores devem manter seus estoques.
Frango
Os preços médios da carne de frango estão firmes nesta semana nas regiões pesquisadas pelo Cepea, depois do movimento de queda que predominou em janeiro e parte de fevereiro. Frigoríficos aproveitaram o período de início de mês, tradicionalmente melhor para vendas, para reajustar os valores de comercialização. Além disso, a valorização da carne bovina, desde meados de janeiro, influencia a substituição de consumo pela de frango e abre espaço para que vendedores elevem seus preços. Segundo pesquisadores do Cepea, outro fator altista é a menor disponibilidade interna do produto com a melhora do ritmo de exportações da carne de frango in natura.
Ainda em relação à oferta, embora não haja dados oficiais, agentes comentam que o forte calor nas primeiras semanas do ano ocasionou a mortalidade de um número expressivo de animais em algumas regiões, o que pode ter reduzido a quantidade de lotes para abate em fevereiro. No curto prazo, colaboradores acreditam que as vendas de carne de frango podem seguir favorecidas pelos preços elevados da bovina.
Suíno
A carne suína – com preços em queda desde janeiro - tem ganhado competividade frente às concorrentes. A vantagem é, principalmente, em relação à bovina que apresenta constante valorização, com recordes nas cotações do atacado paulista.
Suíno
A carne suína – com preços em queda desde janeiro - tem ganhado competividade frente às concorrentes. A vantagem é, principalmente, em relação à bovina que apresenta constante valorização, com recordes nas cotações do atacado paulista.
De acordo com o Cepea, na comparação com a carne de frango, que também apresenta baixa nas cotações, o ganho de competitividade da suína é menos intenso. Nessa quarta-feira, 19, os preços médios da carcaça comum suína estão 2,82 reais abaixo dos da carcaça casada bovina, ante uma diferença de 1,69 real registrada no encerramento de janeiro.
Em percentual, a suína, que estava 22,6% mais barata que a bovina em 31 de janeiro, agora está 36,2% mais baixa que o preço da concorrente. Em relação à carne de frango, no encerramento de janeiro, a carcaça suína estava 2,72 reais mais cara que o frango resfriado, nessa quarta-feira, a diferença caiu para 1,88 real. Nesse cenário, a cotação da carne suína está 60,8% acima da do frango inteiro resfriado, ante o pico de 88,6% alcançado no dia 31 de janeiro, considerando-se toda série histórica do Cepea, iniciada em 2004 para ambos os produtos.
Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br
Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br
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