domingo, 16 de fevereiro de 2014

Alertas de Mercado: Café, Frango e Suínos


Café

As cotações do café arábica seguem subindo com força no Brasil, ainda impulsionados pelo clima quente e seco em todas as regiões produtoras. Na quarta-feira, 12, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor (posto na capital paulista), fechou a R$ 344,38/saca de 60 kg, expressivo aumento de 13,54% em relação ao dia 31 de janeiro. De acordo com informações do Cepea, a seca deste ano já preocupa, inclusive, o desenvolvimento da safra 2015/16. 

Isso porque a falta de umidade pode debilitar as plantas, podendo interferir no vigor e na produtividade dos cafezais. A baixa remuneração nos dois últimos anos também deve ter desestimulado os investimentos, o que pode resultar em menor resistência das árvores.

Frango

Enquanto os preços do frango vivo seguem em queda, as cotações das carnes de frango congelada e resfriada apresentam altas no atacado em algumas regiões, interrompendo o movimento de queda observado até os primeiros dias de fevereiro. De acordo com pesquisadores do Cepea, o suporte vem da tradicional melhora nas vendas em início de mês. Além disso, as exportações na primeira semana de fevereiro sinalizam incremento no volume de carne de frango in natura. 

No acumulado de fevereiro (até dia 13), o frango inteiro congelado registra valorização de até 4% no Oeste Catarinense (SC), com o quilo cotado a R$ 3,51 nessa quinta-feira. Para o resfriado, o maior aumento de preço na parcial do mês foi registrado em Pará de Minas (MG), de 1,6%, com o quilo do produto negociado a R$ 3,74 ontem.

Suínos

O poder de compra de suinocultores está menor neste início de fevereiro, devido às altas de preços do milho, um dos principais insumos utilizados na atividade, junto ao farelo, e à continuidade das quedas nas cotações do animal vivo. De acordo com pesquisadores do Cepea, o clima adverso, as altas nas cotações externas do milho e a valorização do dólar frente ao Real têm elevado os preços do cereal. 

A forte desvalorização do suíno vivo no mercado interno, por sua vez, é resultado do recuo de preços no mercado atacadista, em decorrência da menor demanda. Frente ao farelo de soja, a relação de troca também está desfavorável ao produtor, mas, neste caso, pesou, principalmente, o recuo na cotação do animal vivo. 

Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br 

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