A greve é nacional e no estado do Mato Grosso do Sul todos os 105 fiscais estão paralisados em favor das reivindicações da categoria, que aguarda resposta do Ministério da Agricultura Pecuária e abastecimento, um diálogo para iniciar um acordo. Algumas exigências não são novas, segundo Luiz Marcelo Araujo, que é fiscal agropecuário há 12 anos , a reclamação sobre a falta de reposição de novos fiscais e a indicação de cargos para profissionais da área estão em pauta desde o ano passado.
Ainda na lista de reclamações dos fiscais está a criação de uma escola preparatória, que de suporte técnico para os novos fiscais e o contingenciamento de recursos . A categoria relata que até dinheiro para a gasolina tem faltado para atender as solicitações de rotina.
A paralisação desses profissionais prejudica direta e indiretamente o país. Um exemplo, é que todos os dias três mil containers são fiscalizados na cidade de Santos, São Paulo e nesses dois dias de greve serão seis mil que não vão nem chegar a sair do porto.
“ Precisamos de condições de trabalho. Quinze fiscais foram aposentados e para Mato Grosso do Sul abriram apenas duas vagas.Durante o mês de agosto não houve trabalho feito e se as reivindicações não forem atendidas não há previsão de que no mês de setembro haverá. Se ocorrer qualquer foco de enfermidade, nós não temos a mínima condição de atender o Estado “
Salientou o fiscal agropecuário. Ainda segundo Luiz Marcelo , a questão salarial não será abordada, apenas melhores condições de trabalho. Para a categoria a ideia é tornar público uma reivindicação que é de interesse nacional visto que o trabalho de um fiscal agropecuário reflete diretamente no bolso e na mesa de muitos brasileiros.
Fonte: SBA /Audemir Guimarães
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