sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Alertas de Mercado: Café, Citros e Suínos



Café

As cotações do arábica subiram expressivamente ontem, devido à previsão de frio e chuva nas principais regiões produtoras do País. As altas foram verificadas tanto no mercado internacional quanto no físico brasileiro. No Paraná, ainda há a possibilidade de gear, o que pode comprometer ainda mais os cafezais.

Neste cenário, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou na quarta-feira a R$ 293,51/saca de 60 kg, forte alta de 3,7% em relação ao dia anterior. Esse é o maior valor do Indicador desde 18 de julho de 2013. Colaboradores consultados pelo Cepea comentaram que o ritmo de negócios nessa quarta-feira foi melhor em relação aos dias anteriores.

Citros

No mercado de fruta in natura, a demanda segue firme nesta semana. Segundo colaboradores do Cepea, mesmo com o clima frio, a oferta de frutas de qualidade – já que as inferiores estão sendo destinadas ao processamento – está aquecendo as vendas. Além disso, uma indústria, que vinha vendendo sua fruta in natura no mercado de mesa, parou a oferta nesta semana.

Com isso, compradores passaram a adquirir a laranja direto de produtores. Na parcial da semana (segunda a quinta-feira), a pera tem média de R$ 7,23/cx de 40,8 kg, na árvore, avanço de 11,4% em relação à média da semana passada. No mercado de lima ácida tahiti, a demanda começou a diminuir, já que compradores têm sentido dificuldade em repassar os altos preços da fruta. Ainda assim, as cotações seguem aumentando a cada semana, sustentadas pela baixa oferta do período. Na parcial da semana, a tahiti tem média de R$ 40,93/cx de 27 kg, colhida, aumento de 26% em relação à média da semana passada.

Suínos

As cotações do suíno vivo e da carne continuam subindo em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo pesquisadores do Cepea, a combinação de menor oferta com maior demanda, especialmente externa, continua reforçando o movimento de alta. Na parcial de agosto (até dia 15), o animal vivo chegou a se valorizar 20% no Sul de Minas, com o quilo passando de R$ 2,88 no dia 31 de julho para R$ 3,46 nessa quinta-feira, 15. O preço da carcaça comum no atacado da Grande São Paulo acumula aumento de 15% na mesma comparação, saindo de R$ 4,35/kg para R$ 5,01/kg.

Quanto à carcaça especial suína (tipo exportação), a alta é de 16,9%, passando de R$ 4,46/kg para R$ 5,21/kg. Especialmente no Sul, o espaço para a valorização veio da oferta mais enxuta, devido à retomada das exportações para a Ucrânia – o país foi, inclusive, o principal destino das vendas externas brasileiras do produto em julho, com incremento de 8,4 mil toneladas sobre o mês anterior.

Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br

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