Algodão
Com menos pluma de maior qualidade no mercado doméstico, somada às altas externas, os preços no Brasil voltaram a subir no final da semana passada. Entre 6 e 13 de agosto, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias teve alta 6,18%, fechando a R$ 2,1564/lp nessa terça-feira, 13. Em agosto, o Indicador já acumula alta de 3,24%, com média de R$ 2,0665/lp. Cotonicultores ainda priorizam a colheita, o beneficiamento e o cumprimento de contratos da pluma, principalmente os de exportação.
Do lado comprador, parte das indústrias já sinaliza preocupação com a disponibilidade de produto para este segundo semestre. Com isto, compradores tentam efetuar contratos antecipados, visando fazer estoques para pelo menos três meses e diminuir a sazonalidade e o risco de um aumento maior dos preços.
Arroz
Os preços do arroz em casca se enfraqueceram nos últimos dias no Rio Grande do Sul, diante da retração de compradores e de vendedores. Segundo pesquisadores do Cepea, o foco de agentes de indústrias e também orizicultores ainda estava no resultado do leilão de venda governamental realizado no dia 6 e aos possíveis reflexos na oferta do arroz em casca no estado. Entre 6 e 13 de agosto, o Indicador do Arroz em Casca Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa (RS, 58% de grãos inteiros) caiu ligeiro 0,23%, fechando a R$ 34,51/saca de 50 kg na terça.
Os preços do arroz em casca se enfraqueceram nos últimos dias no Rio Grande do Sul, diante da retração de compradores e de vendedores. Segundo pesquisadores do Cepea, o foco de agentes de indústrias e também orizicultores ainda estava no resultado do leilão de venda governamental realizado no dia 6 e aos possíveis reflexos na oferta do arroz em casca no estado. Entre 6 e 13 de agosto, o Indicador do Arroz em Casca Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa (RS, 58% de grãos inteiros) caiu ligeiro 0,23%, fechando a R$ 34,51/saca de 50 kg na terça.
Milho
A elevada oferta atual e a expectativa de estoques finais recordes têm pressionado os preços do milho no Brasil. No Centro-Oeste e no Paraná, os atuais valores da saca estão abaixo do mínimo estipulado pelo governo, com exceção do sudoeste do Paraná e de Ponta Grossa (PR). Os valores mínimos definidos pelo governo e que prevalecem neste segundo semestre são de R$ 17,46/saca de 60 kg para os estados de Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul e de R$ 13,02/saca de 60 kg para Mato Grosso.
A elevada oferta atual e a expectativa de estoques finais recordes têm pressionado os preços do milho no Brasil. No Centro-Oeste e no Paraná, os atuais valores da saca estão abaixo do mínimo estipulado pelo governo, com exceção do sudoeste do Paraná e de Ponta Grossa (PR). Os valores mínimos definidos pelo governo e que prevalecem neste segundo semestre são de R$ 17,46/saca de 60 kg para os estados de Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul e de R$ 13,02/saca de 60 kg para Mato Grosso.
Além disso, segundo cálculos realizados pela equipe de custos do Cepea, o atual valor da saca de milho não cobre os custos de produção. Assim, produtores estão negociando o restante da safra de soja e estocando o milho, à espera de maior remuneração.
Colaboradores do Cepea indicam que é necessária a continuidade de intervenções federais – por meio de leilões de compra, de opções ou mesmo de Pepro – para escoar o produto e manter a renda do produtor.
Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br
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