Para a Avicultura Brasileira um dos desafios atuais tem sido o controle da Enterite necrótica em frangos que é ocasionada por uma enterotoxemia aguda, que se apresenta em forma clínica ou subclínica (VAN IMMERSEEL et al., 2004), causada por C. perfringens A e C. Caracteriza-se por lesões ulcerativas e necrose confluente da mucosa do intestino delgado e debilidade que se apresenta rapidamente. Afeta principalmente animais jovens, entre duas e cinco semanas de idade, aparecendo subitamente, geralmente associada à imunossupressão, provocando morte rápida com elevada prevalência (SCHOCKEN-ITURRINO & ISHI, 2000).
Embora os casos de Enterite necrótica não sejam reportados às autoridades sanitárias, é conhecido seu impacto negativo na produção avícola. Estimou-se que nos Estados Unidos o custo dessa doença foi de mais de U$ 0.05 por animal (VAN DER SLUIS, 2000), podendo provocar prejuízos de até 33% na produção, principalmente devido ao aumento da conversão alimentar, à redução do peso vivo e ao aumento na condenação de carcaças devido à colangio-hepatite (LOVLAND & KALDHUSDAL, 2001).
O controle e a prevenção da doença foram baseados durante as últimas décadas na administração de antibióticos na ração, prática comum e necessária para manter e melhorar os índices de produtividade e competitividade.
Etiologia
A Enterite necrótica é causada pelo C. perfringens, bactéria Gram positiva, anaeróbica, esporulada e toxigênica. C. perfringens é classificado em cinco sorotipos em função das toxinas maiores (HATHEWAY, 1990; PETIT et al., 1999). Os sorotipos A e C, produtores de toxina a e a e ß, respectivamente, são considerados os agentes causadores da doença (BABA et al., 1997; LOVLAND & KALDHUSDAL, 2001), embora a participação de ambos ainda não seja totalmente esclarecida. ENGSTRÖM et al. (2003) detectaram por reação em cadeia da polimerase (PCR) unicamente o gene codificador da toxina a (cpa) em 53 isolados oriundos de intestino e fígado de frangos na Suécia, indicando que todos eles pertenciam ao sorotipo A. NAUERBY et al. (2003) encontraram o mesmo resultado em 279 isolados de frangos de corte de 25 granjas da Dinamarca, assim como JOHANSSON et al. (2004) em isolados de frangos de corte, galinhas poedeiras e perus, de granjas da Suécia e Dinamarca, utilizando testes bioquímicos e PCR multiplex. HEIKINHEIMO & KORKEALA (2005) analisaram por PCR multiplex 118 isolados de conteúdo intestinal de frangos de corte e encontraram que todos possuíam o cpa, mas não os genes codificadores das toxinas ß (cpb), e (etx), i (iA) e enterotoxina (cpe), que caracterizam os outros sorotipos de C. perfringens, indicando que todos os isolados pertenciam ao sorotipo A. Resultados semelhantes foram encontrados por GHOLAMIANDEKHORDI et al. (2006), sugerindo que o agente causador da Enterite necrótica é o C. perfringens sorotipo A.
Epizootiologia
C. perfringens é um patógeno oportunista (FIORENTIN, 2006) presente no intestino das aves e no ambiente, inclusive na água (SARTORI et al., 2006). Coloniza o animal nos primeiros dias de vida e causa doença principalmente em animais de duas a cinco semanas de idade. Coccidiose tem sido considerada como um importante fator predisponente da Enterite necrótica (VAN IMMERSEEL et al., 2004). CRAVEN et al. (2001) encontraram as maiores concentrações da bactéria em fezes de animais com duas e quatro semanas de vida, decaindo na sexta semana e o isolaram, em trabalho subsequente, de paredes de aviários, ventiladores, comedouros, bebedouros, armadilhas para insetos e botas de operadores, com maior frequência na primavera e no verão, demonstrando que a estrutura do aviário e seus equipamentos, assim como o incubatório, podem ser fontes de infecção de C. perfringens para aves (CRAVEN et al., 2001).
Fatores ambientais, tais como qualidade da cama, densidade populacional e local de criação, têm grande importância na multiplicação da bactéria e, consequentemente, são considerados fatores de risco para a Enterite necrótica. OMEIRA et al. (2006) avaliaram as características microbiológicas de camas em diferentes sistemas de produção e observaram que poedeiras (0,25m2 ave-1) e frangos de corte (0,1m2 ave-1) em sistema intensivo apresentaram concentrações menores de C. perfringens que criações não-confinadas (0,33m2 ave-1), sugerindo que animais em contato com o solo ingerem maior número de esporos da bactéria que animais criados exclusivamente sobre cama em ambiente controlado. McDEVITT et al. (2006) relacionaram o aumento da incidência de Enterite necrótica à maior densidade animal, devido ao aumento da concentração de esporos na cama, associado a sua baixa qualidade (umidade e altos níveis de compostos nitrogenados), além do risco de dispersão por contato direto ou aerossol.
Insetos também poderiam veicular o agente. DHILLON et al. (2004) reportaram um surto de Enterite necrótica em galinhas poedeiras de uma granja recém-construída. Eles constataram a presença de moscas no conteúdo do papo dos animais mortos e nos comedouros e isolaram C. perfringens de macerados de moscas capturadas nos galpões afetados. Os autores sugerem que o surto foi consequência da ingestão do C. perfringens presente nas moscas ou suas secreções, considerando esses insetos vetores mecânicos na transmissão da bactéria. VITTORI et al. (2007) isolaram C. perfringens de 100% de 40 amostras de besouros adultos Alphitobius diaperinus (“Cascudinho”) capturados em granjas avícolas industriais de Descalvado e Sertãozinho, SP, Brasil, sugerindo que o Cascudinho pode ser um vetor potencial da veiculação do C. perfringens.
Ingredientes da ração também foram relacionados à doença KALDHUSDAL & SKJERVE (1996) comunicaram que o milho atuou como fator de proteção e cevada e trigo, como fatores de risco para a doença. Observações semelhantes foram feitas por ANNETT et al. (2002), ao comprovarem in vitro que as concentrações da bactéria em meio tioglicolato contendo sobrenadantes não digeridos de cevada e trigo foram maiores que com milho, sugerindo que rações à base de cevada e trigo estimulariam a multiplicação do C. perfringens no trato gastrintestinal das aves.
Patogenia
A Enterite necrótica é causada pela ação de toxinas produzidas quando, em condições favoráveis, há rápida multiplicação de C. perfringens no intestino delgado (SCHOCKEN-ITURRINO & ISHI, 2000; THOMPSON et al., 2006). As lesões características da Enterite necrótica são produzidas pela toxina a (WILLIAMS, 2005), a qual vem sendo associada com a doença (TITBALL et al., 1999), sendo considerada o principal fator de patogenicidade da bactéria (DAHIYA et al., 2006; KEYBURN et al., 2006; THOMPSON et al., 2006). A toxina, que destrói a membrana celular de enterócitos devido a sua propriedade de fosfolipase C (STERNE & BATTY, 1975), é uma metalofosfolipase que possui dois domínios, o C-terminal, que penetra na membrana celular sendo responsável pela fixação da proteína na célula, e o N-terminal, que desempenha a função enzimática propriamente dita e hidrolisa os fosfolipídios das membranas celulares separando as porções polar e apolar, formando di-acil-glicerol e ácido fosfatídico, provocando a lise da membrana celular (SAKURAI et al., 2004).
HOFSHAGEN & STENWIG (1992) demonstraram que C. perfringens isolados de casos de Enterite necrótica produziram títulos maiores de toxina a que cepas isoladas de animais sadios. THOMPSON et al. (2006), visando também avaliar a participação de outros antígenos na Enterite necrótica, compararam as taxas de lesões produzidas em frangos por cepas de C. perfringens não-produtoras e uma cepa produtora de toxina a, comprovando que não mais de 20% apresentaram lesões nos primeiros frente a 100% nos controles positivo, sugerindo que a toxina desempenha um papel importante na patogenia da doença.
Diagnóstico
Em sistemas industriais de produção avícola, a identificação da forma subclínica da doença torna-se difícil por não haver testes adequados, ainda que associaram a hepatite por C. perfringens a outras doenças relacionadas à bactéria, sugerindo que o exame de carcaças no abatedouro poderia auxiliar a monitorar a ocorrência da Enterite necrótica.
Na forma clínica, porém, é possível fazer o diagnóstico em função da epidemiologia, da ocorrência da doença com duas a cinco semanas de idade, da intervenção de fatores imunossupressores, tais como alterações bruscas de temperatura, falhas no sistema de arraçoamento, alta densidade populacional, outras doenças, mortalidade alta (de 5 a 15% do lote), curso rápido sem sinais clínicos e alterações patológicas, tais como hiperemia e lesões ulcerativas na mucosa do intestino delgado e cecos, que se apresentam friáveis, distendidos, com coloração esverdeada escura, fétidos e com gases.
O desenvolvimento de uma técnica imunoenzimática, o ELISA, para quantificar toxina a (HALE & STILES, 1999), sugeriu que seria possível o diagnóstico das formas clínica e subclínica da Enterite necrótica. LOVLAND et al. (2003) utilizaram esta técnica para detectar anticorpos anti-toxina a em frangos de corte, constatando a presença de altos títulos em 59% a 79% dos animais provenientes de lotes com alta prevalência de lesões hepáticas e intestinais associadas a C. perfringens, e só em 27% dos animais provenientes de lotes com baixa incidência de lesões. Resultados similares foram obtidos por McCOURT et al. (2005) mediante a utilização de ELISA para detecção de células de C. perfringens e de toxina a em conteúdo intestinal de frangos. Os testes apresentaram uma sensibilidade entre 102 e 106UFC mL-1 de cepas isoladas de casos clínicos, e de 60ng mL-1 de toxina. As soroconversões de animais aparentemente saudáveis foram inferiores a 4, no entanto, as dos afetados foram superiores a 10.
O controle e a prevenção da doença foram baseados durante as últimas décadas na administração de antibióticos na ração, prática comum e necessária para manter e melhorar os índices de produtividade e competitividade.
Etiologia
A Enterite necrótica é causada pelo C. perfringens, bactéria Gram positiva, anaeróbica, esporulada e toxigênica. C. perfringens é classificado em cinco sorotipos em função das toxinas maiores (HATHEWAY, 1990; PETIT et al., 1999). Os sorotipos A e C, produtores de toxina a e a e ß, respectivamente, são considerados os agentes causadores da doença (BABA et al., 1997; LOVLAND & KALDHUSDAL, 2001), embora a participação de ambos ainda não seja totalmente esclarecida. ENGSTRÖM et al. (2003) detectaram por reação em cadeia da polimerase (PCR) unicamente o gene codificador da toxina a (cpa) em 53 isolados oriundos de intestino e fígado de frangos na Suécia, indicando que todos eles pertenciam ao sorotipo A. NAUERBY et al. (2003) encontraram o mesmo resultado em 279 isolados de frangos de corte de 25 granjas da Dinamarca, assim como JOHANSSON et al. (2004) em isolados de frangos de corte, galinhas poedeiras e perus, de granjas da Suécia e Dinamarca, utilizando testes bioquímicos e PCR multiplex. HEIKINHEIMO & KORKEALA (2005) analisaram por PCR multiplex 118 isolados de conteúdo intestinal de frangos de corte e encontraram que todos possuíam o cpa, mas não os genes codificadores das toxinas ß (cpb), e (etx), i (iA) e enterotoxina (cpe), que caracterizam os outros sorotipos de C. perfringens, indicando que todos os isolados pertenciam ao sorotipo A. Resultados semelhantes foram encontrados por GHOLAMIANDEKHORDI et al. (2006), sugerindo que o agente causador da Enterite necrótica é o C. perfringens sorotipo A.
Epizootiologia
C. perfringens é um patógeno oportunista (FIORENTIN, 2006) presente no intestino das aves e no ambiente, inclusive na água (SARTORI et al., 2006). Coloniza o animal nos primeiros dias de vida e causa doença principalmente em animais de duas a cinco semanas de idade. Coccidiose tem sido considerada como um importante fator predisponente da Enterite necrótica (VAN IMMERSEEL et al., 2004). CRAVEN et al. (2001) encontraram as maiores concentrações da bactéria em fezes de animais com duas e quatro semanas de vida, decaindo na sexta semana e o isolaram, em trabalho subsequente, de paredes de aviários, ventiladores, comedouros, bebedouros, armadilhas para insetos e botas de operadores, com maior frequência na primavera e no verão, demonstrando que a estrutura do aviário e seus equipamentos, assim como o incubatório, podem ser fontes de infecção de C. perfringens para aves (CRAVEN et al., 2001).
Fatores ambientais, tais como qualidade da cama, densidade populacional e local de criação, têm grande importância na multiplicação da bactéria e, consequentemente, são considerados fatores de risco para a Enterite necrótica. OMEIRA et al. (2006) avaliaram as características microbiológicas de camas em diferentes sistemas de produção e observaram que poedeiras (0,25m2 ave-1) e frangos de corte (0,1m2 ave-1) em sistema intensivo apresentaram concentrações menores de C. perfringens que criações não-confinadas (0,33m2 ave-1), sugerindo que animais em contato com o solo ingerem maior número de esporos da bactéria que animais criados exclusivamente sobre cama em ambiente controlado. McDEVITT et al. (2006) relacionaram o aumento da incidência de Enterite necrótica à maior densidade animal, devido ao aumento da concentração de esporos na cama, associado a sua baixa qualidade (umidade e altos níveis de compostos nitrogenados), além do risco de dispersão por contato direto ou aerossol.
Insetos também poderiam veicular o agente. DHILLON et al. (2004) reportaram um surto de Enterite necrótica em galinhas poedeiras de uma granja recém-construída. Eles constataram a presença de moscas no conteúdo do papo dos animais mortos e nos comedouros e isolaram C. perfringens de macerados de moscas capturadas nos galpões afetados. Os autores sugerem que o surto foi consequência da ingestão do C. perfringens presente nas moscas ou suas secreções, considerando esses insetos vetores mecânicos na transmissão da bactéria. VITTORI et al. (2007) isolaram C. perfringens de 100% de 40 amostras de besouros adultos Alphitobius diaperinus (“Cascudinho”) capturados em granjas avícolas industriais de Descalvado e Sertãozinho, SP, Brasil, sugerindo que o Cascudinho pode ser um vetor potencial da veiculação do C. perfringens.
Ingredientes da ração também foram relacionados à doença KALDHUSDAL & SKJERVE (1996) comunicaram que o milho atuou como fator de proteção e cevada e trigo, como fatores de risco para a doença. Observações semelhantes foram feitas por ANNETT et al. (2002), ao comprovarem in vitro que as concentrações da bactéria em meio tioglicolato contendo sobrenadantes não digeridos de cevada e trigo foram maiores que com milho, sugerindo que rações à base de cevada e trigo estimulariam a multiplicação do C. perfringens no trato gastrintestinal das aves.
Patogenia
A Enterite necrótica é causada pela ação de toxinas produzidas quando, em condições favoráveis, há rápida multiplicação de C. perfringens no intestino delgado (SCHOCKEN-ITURRINO & ISHI, 2000; THOMPSON et al., 2006). As lesões características da Enterite necrótica são produzidas pela toxina a (WILLIAMS, 2005), a qual vem sendo associada com a doença (TITBALL et al., 1999), sendo considerada o principal fator de patogenicidade da bactéria (DAHIYA et al., 2006; KEYBURN et al., 2006; THOMPSON et al., 2006). A toxina, que destrói a membrana celular de enterócitos devido a sua propriedade de fosfolipase C (STERNE & BATTY, 1975), é uma metalofosfolipase que possui dois domínios, o C-terminal, que penetra na membrana celular sendo responsável pela fixação da proteína na célula, e o N-terminal, que desempenha a função enzimática propriamente dita e hidrolisa os fosfolipídios das membranas celulares separando as porções polar e apolar, formando di-acil-glicerol e ácido fosfatídico, provocando a lise da membrana celular (SAKURAI et al., 2004).
HOFSHAGEN & STENWIG (1992) demonstraram que C. perfringens isolados de casos de Enterite necrótica produziram títulos maiores de toxina a que cepas isoladas de animais sadios. THOMPSON et al. (2006), visando também avaliar a participação de outros antígenos na Enterite necrótica, compararam as taxas de lesões produzidas em frangos por cepas de C. perfringens não-produtoras e uma cepa produtora de toxina a, comprovando que não mais de 20% apresentaram lesões nos primeiros frente a 100% nos controles positivo, sugerindo que a toxina desempenha um papel importante na patogenia da doença.
Diagnóstico
Em sistemas industriais de produção avícola, a identificação da forma subclínica da doença torna-se difícil por não haver testes adequados, ainda que associaram a hepatite por C. perfringens a outras doenças relacionadas à bactéria, sugerindo que o exame de carcaças no abatedouro poderia auxiliar a monitorar a ocorrência da Enterite necrótica.
Na forma clínica, porém, é possível fazer o diagnóstico em função da epidemiologia, da ocorrência da doença com duas a cinco semanas de idade, da intervenção de fatores imunossupressores, tais como alterações bruscas de temperatura, falhas no sistema de arraçoamento, alta densidade populacional, outras doenças, mortalidade alta (de 5 a 15% do lote), curso rápido sem sinais clínicos e alterações patológicas, tais como hiperemia e lesões ulcerativas na mucosa do intestino delgado e cecos, que se apresentam friáveis, distendidos, com coloração esverdeada escura, fétidos e com gases.
O desenvolvimento de uma técnica imunoenzimática, o ELISA, para quantificar toxina a (HALE & STILES, 1999), sugeriu que seria possível o diagnóstico das formas clínica e subclínica da Enterite necrótica. LOVLAND et al. (2003) utilizaram esta técnica para detectar anticorpos anti-toxina a em frangos de corte, constatando a presença de altos títulos em 59% a 79% dos animais provenientes de lotes com alta prevalência de lesões hepáticas e intestinais associadas a C. perfringens, e só em 27% dos animais provenientes de lotes com baixa incidência de lesões. Resultados similares foram obtidos por McCOURT et al. (2005) mediante a utilização de ELISA para detecção de células de C. perfringens e de toxina a em conteúdo intestinal de frangos. Os testes apresentaram uma sensibilidade entre 102 e 106UFC mL-1 de cepas isoladas de casos clínicos, e de 60ng mL-1 de toxina. As soroconversões de animais aparentemente saudáveis foram inferiores a 4, no entanto, as dos afetados foram superiores a 10.
Ainda que os testes demonstrassem ser eficientes, o fato de que as amostras utilizadas para detecção do antígeno provinham de conteúdo intestinal, inviabilizando-se assim a amostragem de animais vivos, restringe a aplicação dessa metodologia devido à necessidade de sacrificar uma amostra significativa de animais do lote, o que é inaceitável na avicultura industrial.
Outra forma de diagnóstico, mais prática, pode ser feita através da necropsia de aves, de um lote suspeito de clostridiose, o ideal é sacrificar um número de 10 aves e verificar as lesões macroscópicas em decorrência da clostridiose, sendo classificadas de escores, que variam de +1, +2, +3, e +4.
Controle
O controle da Enterite necrótica foi baseado, nas últimas décadas, na administração de antibióticos na ração (ENGBERG et al., 2000; BRENNAN et al., 2001; KNARREBORG et al., 2002; BRENNAN et al., 2003). As principais drogas usadas na ração para o controle da enterite necrótica pode ser feita com o uso de promotores de crescimento gram positivos como o EnraGold 8% da Ourofino, apresenta uma característica de que não é absorvido na luz intestinal, em função do seu peso molecular conforme descrito abaixo. O EnraGold8% possui ação Bactericida e Bacteriostática, agindo somente na fase de proliferação bacteriana, inibindo a formação da parede. A Enramicina pertence ao grupo dos polipetidídeos, muito utilizada como Aditivo Alimentar para aves, produzido a partir da cepa de Streptomyces fungicidicus.
Peso Molecular EnraGold 8%

Indicações de uso:
É indicado para uso em frangos de corte nas fases pré-inicial, inicial ou crescimento e final, para maximizar o ganho de peso e melhorar a conversão alimentar.
Modo de usar:
Frangos de corte nas fases pré-inicial, inicial ou crescimento
O produto deverá ser misturado à ração dos frangos na proporção de 63 a 125 gramas de EnraGold 8% por tonelada de ração, correspondente a 05 e 10 ppm de enramicina, respectivamente.
Frangos de corte na fase final
O produto deverá ser misturado à ração dos frangos na proporção de 38 a 63 gramas de ENRAGOLD por tonelada de ração, correspondente a 03 e 05 ppm de enramicina, respectivamente.
Para garantir uma distribuição homogênea do EnraGold 8% na ração, é recomendável fazer-se uma pré mistura com milho moído ou farelo de soja e, posteriormente misturar na ração. É recomendável também que não se misture o produto ao mesmo tempo com o óleo vegetal quando este for adicionado à ração.
Controle
O controle da Enterite necrótica foi baseado, nas últimas décadas, na administração de antibióticos na ração (ENGBERG et al., 2000; BRENNAN et al., 2001; KNARREBORG et al., 2002; BRENNAN et al., 2003). As principais drogas usadas na ração para o controle da enterite necrótica pode ser feita com o uso de promotores de crescimento gram positivos como o EnraGold 8% da Ourofino, apresenta uma característica de que não é absorvido na luz intestinal, em função do seu peso molecular conforme descrito abaixo. O EnraGold8% possui ação Bactericida e Bacteriostática, agindo somente na fase de proliferação bacteriana, inibindo a formação da parede. A Enramicina pertence ao grupo dos polipetidídeos, muito utilizada como Aditivo Alimentar para aves, produzido a partir da cepa de Streptomyces fungicidicus.
Peso Molecular EnraGold 8%

Indicações de uso:
É indicado para uso em frangos de corte nas fases pré-inicial, inicial ou crescimento e final, para maximizar o ganho de peso e melhorar a conversão alimentar.
Modo de usar:
Frangos de corte nas fases pré-inicial, inicial ou crescimento
O produto deverá ser misturado à ração dos frangos na proporção de 63 a 125 gramas de EnraGold 8% por tonelada de ração, correspondente a 05 e 10 ppm de enramicina, respectivamente.
Frangos de corte na fase final
O produto deverá ser misturado à ração dos frangos na proporção de 38 a 63 gramas de ENRAGOLD por tonelada de ração, correspondente a 03 e 05 ppm de enramicina, respectivamente.
Para garantir uma distribuição homogênea do EnraGold 8% na ração, é recomendável fazer-se uma pré mistura com milho moído ou farelo de soja e, posteriormente misturar na ração. É recomendável também que não se misture o produto ao mesmo tempo com o óleo vegetal quando este for adicionado à ração.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A enterite necrótica não se dissemina diretamente de ave para ave. O Clostridium perfringens é um habitante normal do ceco e do intestino grosso. A infecção ocorre principalmente nos lotes com alta densidade, devido à grande quantidade de bactérias eliminadas nas fezes e, conseqüentemente, ingeridas pelas aves. Portanto é de extrema importância o seu controle e prevenção, para que não haja a disseminação dessa bactéria.
O controle da Enterite necrótica é considerado um dos maiores desafios para a avicultura industrial. Entre as alternativas para consegui-lo, poderão ser utilizados promotores de crescimento, que mantém o equilíbrio da microbiota do trato gastrintestinal de aves, previnem infecções, reduzem condenações de carcaças e a mortalidade, melhoram a conversão alimentar, o ganho de peso e a qualidade das carcaças, melhorando os índices de produtividade. Nutrição adequada e controle de fatores imunossupressores, conjuntamente com um eficiente programa de biosseguridade, são essenciais para o êxito do controle da Enterite necrótica.
A enterite necrótica não se dissemina diretamente de ave para ave. O Clostridium perfringens é um habitante normal do ceco e do intestino grosso. A infecção ocorre principalmente nos lotes com alta densidade, devido à grande quantidade de bactérias eliminadas nas fezes e, conseqüentemente, ingeridas pelas aves. Portanto é de extrema importância o seu controle e prevenção, para que não haja a disseminação dessa bactéria.
O controle da Enterite necrótica é considerado um dos maiores desafios para a avicultura industrial. Entre as alternativas para consegui-lo, poderão ser utilizados promotores de crescimento, que mantém o equilíbrio da microbiota do trato gastrintestinal de aves, previnem infecções, reduzem condenações de carcaças e a mortalidade, melhoram a conversão alimentar, o ganho de peso e a qualidade das carcaças, melhorando os índices de produtividade. Nutrição adequada e controle de fatores imunossupressores, conjuntamente com um eficiente programa de biosseguridade, são essenciais para o êxito do controle da Enterite necrótica.
Fonte: OuroFino Agronegócio Por Antonio Augusto Rossi, Supervisor de Contas Chaves – Ourofino. adaptado pela Rural Pecuária
0 comentários
Postar um comentário