sexta-feira, 21 de junho de 2013

Alertas de Mercado: Boi , Frango e Suínos


Boi

Valores dispersos têm sido registrados em função das diferenças entre os animais negociados, segundo informam pesquisadores do Cepea. O período de transição entre a oferta de animais criados a pasto e aqueles provenientes de confinamentos acentua as diferenças entre os lotes – em termos de volumes e características dos animais. A demanda dos compradores depende da urgência para preenchimento das escalas e da necessidade de atender um ou outro mercado específico.

Desde o dia 11, a diferença entre preços mínimos e máximos considerados na composição do Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa tem atingido 4 reais por arroba - no início de junho, estava em 3 reais por arroba. De acordo com o Cepea, a oferta de animais para abate tem ficado abaixo da demanda, mas a indústria tem se mostrado bastante resistente em conceder novos ajustes de preços, alegando que o mercado atacadista de carne com osso enfraqueceu com a entrada da segunda quinzena. Esse posicionamento comprador tem se somado às efetivações nos preços menores em função das características dos animais, limitando os aumentos dos preços médios diários.

Entre 12 e 19 de junho, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa apresentou pequena alta de 0,43%, fechando em R$ 99,15

Frango

A redução da oferta de animais fez com que as cotações do frango vivo aumentassem, pela primeira vez no ano, na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. De acordo com produtores, a maior procura também deu certa colaboração para os reajustes positivos.

Segundo pesquisadores do Cepea, no segmento de carnes, os preços do frango congelado também reagem na maioria das praças, mas o resfriado ainda se mantém predominantemente em queda. No mercado de insumos, o farelo de soja segue em alta, refletindo a demanda aquecida, a restrição vendedora e a maior taxa de câmbio.

Suínos

Os preços do suíno vivo e da carne voltaram a cair, comportamento registrado desde o final da semana passada na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea. As recentes desvalorizações do animal vivo seguem atreladas basicamente à fraca demanda pela carne, relatada com frequência por representantes de frigoríficos. Além disso, de acordo com colaboradores da região Sudeste, aumentou a concorrência com a carne do Sul do País, que chega a preços menores.

De acordo com dados do Cepea, entre 31 de maio e 20 de junho, o preço do suíno recuou 2,9% no Oeste de Santa Catarina, onde o quilo do animal passou para R$ 2,61 na quinta-feira. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o preço médio esteve a R$ 2,91/kg, praticamente estável sobre o encerramento de maio (-0,5%).

Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br

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