Açúcar
O açúcar cristal é um dos produtos da cesta básica sujeitos à desoneração de impostos federais, como o PIS, Cofins e IPI. A inclusão do açúcar cristal (açúcar classificado no código 1701.99.00 da TIPI) nesta lista foi feita no Diário Oficial de 13 de março de 2013. Em função disso e da definição metodológica adotada, a partir desta data, os Indicadores de Preços do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ - São Paulo em saca de 50 kg e também empacotado em 5 kg passam a ter apenas o imposto estadual (ICMS de 7%).
A reação do mercado a essa mudança provocou um recuo acentuado dos Indicadores de Açúcar Cristal. Entre os dias 12 e 13 março/2013, o Indicador do Cristal em saca de 50 kg passou de R$ 47,42 para R$ 45,44 e, nessa quinta, caiu mais 2,3%, a R$ 44,40. Quanto ao cristal em pacotes de 5 kg, na quarta-feira, o mercado esteve bastante retraído, analisando o impacto da desoneração e praticamente não houve negócios no atacado paulista. Na quinta-feira, este Indicador fechou a R$ 5,52/sc 5 kg, com queda (ajuste) de 7,07% sobre a terça-feira.
Cabe esclarecer que até o presente (15/3/12), a desoneração não se aplicou ao açúcar refinado amorfo, também acompanhado pelo Cepea. Portanto, os preços considerados no Indicador deste produto, especificamente, incluem PIS/Cofins (9,25%), IPI (5%) e ICMS (7%).
A reação do mercado a essa mudança provocou um recuo acentuado dos Indicadores de Açúcar Cristal. Entre os dias 12 e 13 março/2013, o Indicador do Cristal em saca de 50 kg passou de R$ 47,42 para R$ 45,44 e, nessa quinta, caiu mais 2,3%, a R$ 44,40. Quanto ao cristal em pacotes de 5 kg, na quarta-feira, o mercado esteve bastante retraído, analisando o impacto da desoneração e praticamente não houve negócios no atacado paulista. Na quinta-feira, este Indicador fechou a R$ 5,52/sc 5 kg, com queda (ajuste) de 7,07% sobre a terça-feira.
Cabe esclarecer que até o presente (15/3/12), a desoneração não se aplicou ao açúcar refinado amorfo, também acompanhado pelo Cepea. Portanto, os preços considerados no Indicador deste produto, especificamente, incluem PIS/Cofins (9,25%), IPI (5%) e ICMS (7%).
Frango
A isenção de impostos federais sobre produtos da cesta básica torna também as carnes mais baratas. Pesquisadores do Cepea avaliam que, para os setores produtivos, o impacto tende a ser positivo porque estimula o consumo. Porém, a definição dos preços depende também da oferta. No mercado avícola, o segmento de produção animal vem, aos poucos, ajustando a oferta à demanda, visto que o alojamento de animais no segundo semestre de 2012 caiu 5,6% comparado com o mesmo período de 2011, e os preços da carne de frango ainda seguem em níveis elevados. Por outro lado, há indícios de que a produção de animais para abate esteja aumentando.
A procura por pintainhos de corte, especialmente por parte das integradoras, tem crescido neste início de 2013 e os preços estão em queda na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Esse comportamento, porém, é atribuído a fundamentos que antecedem o anúncio do governo. Nesta primeira semana após a divulgação de desoneração de impostos federais ao segmento varejista, levantamentos do Cepea ainda não identificaram efeitos sobre os negócios ao produtor e no atacado.
Suíno
A desoneração de PIS, Cofins e IPI dos produtos da cesta básica anunciada na sexta-feira passada deve reduzir os preços das carnes ao consumidor, o que tende a estimular o consumo. Frigoríficos já eram isentos de PIS/Cofins – de bovinos, desde 2010 e de frangos e suínos, desde 2011 – e a principal novidade é mesmo o alívio da carga tributária no varejo. A análise do impacto dessa medida sobre o setor suinícola abrange aspectos positivos e também negativos. Entre os prós, está o fato de que redução dos preços das carnes deve resultar em maior consumo.
Por outro lado, a carne bovina e até mesmo a de frango costumam ser preferidas pelo brasileiro, em detrimento da suína. Nesse contexto, a estimativa da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) de que a carne bovina, forte concorrente da carne suína, pode ficar de 10 a 12% mais barata, pode ser entendida como ameaça à demanda pela suína. Desde que a medida foi anunciada, não se notou mudança nos segmentos primário e atacadista do mercado suinícola. Nos últimos dias, as negociações do animal vivo e também da carne no atacado da Grande São Paulo apenas mantiveram-se com quedas semelhantes às que já vinham sendo registradas.
Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br
Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br
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