quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Babesiose em Equinos


A babesiose dos equinos, também conhecida como piroplasmose ou nutaliose, é uma doença transmitida no Brasil por carrapatos do gênero Anocentor nitens e Amblyomma cajennensis, ecausada pelos protozoários Babesia caballi e Babesia equi. Trata-se de uma afecção amplamente distribuída pelos trópicos e subtrópicos, e em menor escala, nas regiões temperadas.

Depois da transmissão do protozoário pela picada do carrapato, os equinos exibem as manifestações clínicas dentro de um período de incubação de aproximadamente 5 a 28 dias. Os sinais caracterizam-se por picos febris geralmente ao final da tarde, anemia, icterícia e hemoglobinúria. Sintomas generalizados como depressão, falta de apetite, incoordenação motora, lacrimejamento e decúbito também podem ser observados. Em muitos casos a doença torna-se crônica ou em casos mais severos evolui até a morte do animal.

Os casos crônicos da doença acarretam em prejuízos financeiros para as áreas endêmicas. Além de se tornar uma fonte de infecção para os animais sadios, o portador crônico ainda exibe as consequências da anemia, a qual, mesmo nos casos mais leves, pode levar a diminuição do desempenho durante o exercício. O animal que desenvolveu a forma crônica da doença, quando submetido a qualquer situação de estresse, como um treinamento pesado, viagem ou processo cirúrgico, pode voltar a apresentar a doença de forma evidente.

O fármaco de escolha para a eliminação do parasita é o Dipropionato de Imidocarb. Como se trata de um parasita causador anemia, o uso de suplementos a base de ferro, ácido fólico e vitamina B12 são benéficos para a recuperação do animal. A Ourofino conta com o Metacell para estas situações, que além de todos os compostos mencionados acima, essenciais para a hematopoese, ainda contém Vitamina C, Vitaminas do complexo B, vitamina K, sacarose, cobalto, cobre e zinco. O produto deve ser administrado via oral, 20 ml ao dia para animais adultos 5 a 10 ml para potros.

O controle da infestação por carrapatos contribui para diminuir a incidência da doença, visto que desta forma controlamos os transmissores da afecção. As lactonas macrolíticas (ivermectina, abamectina e moxidectina) são fármacos que possuem amplo espectro de ação contra nematódeos intestinais assim como em artrópodes, e desta forma, auxiliam no controle dos carrapatos.

Fonte: OuroFino Agronegócios

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