quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista anuncia novo limite para financiamento e mudanças em 10 linhas de crédito


Com o objetivo de investir cada vez mais na agricultura paulista e facilitar o acesso ao crédito para produtores rurais, o Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, anunciou mudanças no limite de financiamento e adequações em 10 das 25 linhas de crédito disponíveis. As alterações foram publicadas no Diário Oficial entre os dias 25 e 27 de outubro.

Quanto à obtenção de mais de um empréstimo, o limite máximo aumentou para R$ 300 mil por produtor, contemplando inclusive aqueles que possuem contratos em andamento. O novo valor abrange as 25 linhas. "Antes o máximo era R$ 100 mil. Com essa mudança, mesmo quem já tem financiamento com o Feap pode adquirir novos recursos, sempre respeitando o limite que agora é R$ 300 mil", disse o secretário-executivo do Feap, Fernando Penteado.

As linhas que receberam modificações foram bubalinocultura, caprinocultura, plantio direto na palha, agricultura em ambiente protegido, pupunha, qualidade do leite, sericicultura, máquinas e equipamentos comunitários, ovinocultura e pecuária de leite.

Entre as alterações, as linhas de pupunha e sericicultura passam a atender todo o território paulista. Antes, elas estavam disponíveis apenas para algumas regiões do Estado.

Novidade também com relação aos beneficiários. A partir de agora, passam a ter condições de acesso aos recursos todos os produtores rurais enquadrados como beneficiários do Fundo. "Antes cada linha tinha uma exigência diferente nesse item. O que nós fizemos foi eliminar todas elas. Ou seja, agora os produtores que se encaixarem nas condições do Feap podem ser considerados como beneficiários, independente do projeto", ressaltou Penteado.

Outras alterações - Oito linhas tiveram aumento com relação ao teto de financiamento. Para bubalinocultura, plantio direto na palha, agricultura em ambiente protegido, pupunha, qualidade do leite e pecuária de leite, o limite passa a ser de até R$ 100 mil. No caso da sericicultura, o limite foi ampliado para até R$ 50 mil. Já para máquinas e equipamentos comunitários, a partir de agora, poderão ser financiados projetos de até R$ 200 mil.

O prazo de pagamento das linhas de plantio direto na palha e de máquinas e equipamentos comunitários foi estendido para até 72 meses, incluindo a carência de até 24 meses. Já na de qualidade do leite, o prazo passou de 48 para 60 meses (incluindo 12 meses de carência). Com relação aos cronogramas de reembolso para máquinas e equipamentos e qualidade do leite, eles serão feitos de acordo com o projeto técnico. O mesmo vale para a linha de pupunha.

Para caprinocultura e ovinocultura os reembolsos deverão ser feitos preferencialmente em parcelas anuais, também de acordo com o projeto técnico.

As mudanças contemplam, ainda, menos exigências para os itens financiáveis. "Tudo foi pensado para modernizar os processos, melhorar o entendimento do produtor, dos técnicos que executam os projetos e facilitar o acesso ao crédito", acrescenta Penteado.

As mudanças e outras informações sobre o Feap estão disponíveis no site www.agricultura.sp.gov.br.

Assessoria de Comunicação/Secretaria
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Tel.: (11) 5067-0069

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