As infecções entéricas representam importante problema sanitário e podem ocasionar prejuízos econômicos para a suinocultura em todo o mundo devido às altas taxas de morbidade e mortalidade. Uma das principais doenças é a rotavirose que provoca diarreia em leitões desde a primeira semana de vida até o pós-desmame.. Para prevenir, a MSD Saúde Animal indica programas de vacinação no período final da gestação das fêmeas para que possam melhorar a qualidade do colostro, favorecendo o controle de infecção nos leitões.
Os principais prejuízos econômicos pela diarreia são representados pelo aumento na mortalidade de leitões, gastos adicionais com medicamentos e desinfetantes, intensificação da mão de obra e aumento no custo de produção. Além desses, há o aumento da taxa de conversão alimentar, redução no ganho de peso, desuniformidade das leitegadas, diminuição do peso ao desmame, queda na imunidade e, consequentemente, predisposição para a ocorrência de infecções secundárias, particularmente as respiratórias.
Segundo o Coordenador de Assistência Técnica de Suinocultura da MSD Saúde Animal, César Feronato, fatores nutricionais e fisiológicos, manejo, alterações ambientais, imunidade do hospedeiro e agentes infecciosos podem estar envolvidos no desenvolvimento e na intensidade da diarreia. “A infecção pelo rotavírus pode acometer leitões desde a primeira até a sexta semana de vida. A infecção em animais neonatos (primeira semana) geralmente está associada à falha na imunidade passiva, devido à ingestão insuficiente de colostro ou colostro de baixa qualidade.
Por isso, é imprescindível a vacinação na fase final de gestação da fêmea, que passará os anticorpos por colostro para os leitões”, explica. E ressalta: “A assistência ao parto e o manejo das mamadas é fundamental para que os leitões recém-nascidos recebam os anticorpos por meio da ingestão do colostro, em quantidade e qualidade adequadas. Sem dúvida, essa é a principal forma de proteção do leitão recém-nascido contra as infecções neonatais e, particularmente, contra a rotavirose”.
Feronato acrescenta que, assim como em todas as viroses, não há tratamento específico para as rotaviroses. “Por isso, é essencial vacinar a fêmea na fase final de gestação, preferencialmente com vacina que possui rotavírus atenuado”.
Feronato acrescenta que, assim como em todas as viroses, não há tratamento específico para as rotaviroses. “Por isso, é essencial vacinar a fêmea na fase final de gestação, preferencialmente com vacina que possui rotavírus atenuado”.
Fonte: Suinocultura Industrial e Assessoria de Imprensa MSD Saúde Anima
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