sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Simpósio Embrapa: Biocombustíveis para Aviação


O transporte aéreo mundial é responsável por cerca de 2% dos gases de efeito estufa liberados na atmosfera. Por isso, o setor da aviação também está investindo em combustíveis obtidos a partir de fontes renováveis. Em vista das necessidades de avanços nas pesquisas sobre este assunto, a Embrapa Agroenergia promove, dias 13 e 14 de setembro, o Simpósio Nacional de Biocombustíveis de Aviação, em Brasília/DF. A iniciativa conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

No evento, serão abordados temas como matérias-primas promissoras; processos e tecnologias atuais e futuras; marcos regulatórios e especificações; e sustentabilidade sócio-econômico-ambiental. Também serão discutidos os desafios técnico-científicos e as oportunidades para o desenvolvimento dos biocombustíveis para a aviação e, com isso, definir o foco de atuação das pesquisas da Embrapa nessa área.

A programação e as inscrições estão disponíveis no site da Embrapahttp://www.embrapa.br/cnpae. Mais informações sobre o evento pelo telefone (61) 3448-1581. O Simpósio faz parte da Conferência sobre Biocombustíveis Sustentáveis de Aviação no Brasil, que acontece em Brasília, de 11 a 14 de setembro, na Embrapa.

Avanços

No Brasil, companhias aéreas nacionais têm noticiado a realização de voos experimentais com combustíveis produzidos a partir de fontes renováveis. Em novembro de 2010, foi realizado o primeiro voo com a aeronave abastecida com bioquerosene produzido a partir de pinhão-manso. A aeronave saiu do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio Janeiro, e voou por 45 minutos sobre o oceano. Em seguida, outros voos aconteceram, um deles com combustível feito a partir da cana-de-açúcar.

Fora do Brasil, diversas empresas aéreas também realizaram voos experimentais. Uma companhia alemã ousou e adicionou 50% de bioquerosene feito com óleo de pinhão-manso ao combustível de origem fóssil em seus voos regulares entre Berlim e Frankfurt. Depois de operar mais de mil voos com a mistura, interrompeu a iniciativa por falta do produto renovável no mercado.

Greizi Ciotta Andrade
Fonte: Agência UDOP de Notícias

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