sexta-feira, 3 de agosto de 2012

MAPA Afirma que carne suína não transmite a Gripe A


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informa que seguem mantidas as ações relacionadas à vigilância de síndromes respiratórias em todo território nacional sem nenhuma notificação clínica de casos até o presente momento.

Nos últimos meses as notícias sobre a morte de humanos devido à Gripe A (H1N1), erroneamente chamada de gripe suína, ocorrida, especialmente no Sul do País, preocupou os consumidores da carne suína. Mas o Ministério da Agricultura confirma que a carne de porco está fora de perigo e pode ser consumida com segurança em qualquer parte do mundo. É dever do ministério esclarecer e tranquilizar os brasileiros de que o fato de o vírus da Gripe A/H1N1 humana conter componentes genéticos de suínos, aves e humanos, os produtos suínos aqui produzidos não oferecem risco de disseminação de doenças.

O Sistema Brasileiro de Defesa Animal (sanidade e inspeção de produtos de origem animal) inclui todo o controle sanitário do plantel e a inspeção ante e post-mortem dos animais no abate por médicos veterinários oficiais, visando assegurar a sanidade, qualidade, inocuidade e conformidade do produto final apresentado aos consumidores. Também já está comprovado que, mesmo se o animal estivesse infectado, o consumo de carne não representa risco para a contaminação do ser humano, desde que realizado o cozimento da carne a 70 ºC, que inativa qualquer vírus que se encontre na carne crua.

Com a declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS) que tornou a Gripe A/H1N1 humana ocorrida no México e nos EUA em 2009, como emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, houve uma grande mobilização, por parte de todos os países, nas áreas de saúde humana e animal para prestar esclarecimentos sobre a pandemia.

Medidas para Suinocultura já estão Valendo

A autorização de prorrogação das operações de crédito rural de custeio e investimento contratadas por suinocultores não integrados, a definição do preço mínimo para o suíno vivo em R$ 2,30 por kg, nas regiões Sul e Sudeste, e R$ 2,15, no Centro-Oeste, a subvenção de R$ 0,40 por kg de carne suína e a criação de uma Linha Especial de Crédito (LEC) para a aquisição de leitões com taxa de 5,5% ao ano, com valor inicial de R$ 200 milhões, foram aprovadas nesta quinta-feira, dia 2 de agosto, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em Brasília. Além disso, foi autorizada a ampliação do limite da linha de crédito para retenção de matrizes por produtores independentes de R$ 1,2 milhão por produtor para R$ 2 milhões, até 30 de dezembro deste ano.

Com a decisão, as parcelas de custeio que vencem em 2012 estão prorrogadas para pagamento em cinco parcelas anuais. Nas de investimento e custeio prorrogadas em anos anteriores a regra equivale a um ano após a última parcela do contrato.

Essas medidas, segundo o ministro Mendes Ribeiro, ajudarão o produtor a superar o momento difícil que o setor passa, decorrente do elevado custo de produção e da crise financeira internacional. Além disso, o ministro também reiterou que o governo garantirá o abastecimento de milho e farelo de soja a custos competitivos para o setor.

Nossa expectativa é de que a situação seja amenizada e os produtores possam cobrir os custos de produção, uma vez que estamos garantindo renda para os criadores nesse momento de dificuldades”, destacou o secretário de Política Agrícola do Mapa, Caio Rocha.
Mais informações para a imprensa:

Assessoria de Comunicação
(61) 3218-3088
Mônica Bidese
monica.bidese@agricultura.gov.br 

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