Uma forma de evitar pragas e doenças no tomate, eeconomizar com fertilizantes com o milho é usar a rotação destas duas culturas. O sucesso de uma depende da outra. Primeiramente, o produtor deve entrar com o tomate, após seu cultivo, faz a cultura do milho, feijão ou até mesmo reforma de pasto, dependendo de cada região. Na cidade de Turvolândia, essa prática elevou a produtividade do milho em 50%.
Segundo Marcio Pereira Carvalho, responsável pelo escritório da Emater em Turvolândia, no sul de Minas, “Na maior parte das regiões onde se cultiva o tomate, o produtor usa esse artifício, mas as regiões devem ser propícias ao cultivo do tomate e contar com água para irrigação.’’
O tomate, no Brasil, é produzido em duas safras, e é na segunda que o produtor deve entrar com o milho, pois um detalhe importante é que o tomate não pode ser cultivado duas vezes seguidas na mesma área, o que favoreceria o surgimento de pragas e doenças. Portanto, mais do que benéfico, é necessário fazer uma rotação com outras culturas. “Se o produtor entrar com dois ciclos seguidos de tomate na mesma área, a segunda lavoura terá problemas sérios de produtividade, devido a ataques de pragas e doenças. O ciclo de ambas as culturas dura entre 110 e 130 dias’’ conta.
Como o tomate exige muita adubação, muitos dos nutrientes sobram, servindo de resíduo para o milho, o principal fato que leva ao aumento de sua produtividade. Além disso, a rotação equilibra o solo em termos nutricionais e em relação a pragas e doenças, pois as duas culturas extraem do solo nutrientes, de formas e quantidades diferentes.
Fonte: Portal dia campo
Adaptação: Revista Agropecuária
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