Para passar pelo exame andrológico, um touro deve atingir parâmetros mínimos de circunferência escrotal, morfologia e motilidade do esperma.
A circunferência escrotal é o melhor indicador da produção de esperma de um touro. O resultado de taxa de prenhez de touros aprovados no exame andrológico é melhor quando comparado aos que não foram aprovados.
Para passar pelo exame andrológico, um touro deve atingir parâmetros mínimos de circunferência escrotal, morfologia e motilidade do esperma. A circunferência escrotal é utilizada porque possui uma forte ligação com o peso dos testículos. Por sua vez, quanto mais pesados os testículos, mais espermas produzirão.
Já a motilidade do sêmen é medida porque indica qual porcentagem de espermatozóides está viva. A morfologia indica qual porcentagem de espermatozóides possui um formato normal.
A repetibilidade da medida da circunferência escrotal é alta, mas existem chances de erro na medida. Um erro muito comum é o técnico apertar muito a fita métrica, prejudicando a medida de circunferência escrotal daquele touro. Como vários técnicos podem realizar o andrológico de um mesmo rebanho, uma diferença artificial entre os touros é criada.
Uma maneira simples de resolver esse problema é definir uma pessoa para realizar esta atividade sempre.
O objetivo de um exame andrológico é eliminar touros que não sejam bons reprodutores. Na tabela abaixo, observa-se que touros não aprovados no exame andrológico resultam em uma menor taxa de prenhez no rebanho. O importante é excluí-los, deixando somente os animais que passaram em todos os parâmetros.
Fonte: Reahgro Autor: Marcelo Hentz Ramos
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