quinta-feira, 14 de julho de 2011

Monsanto Lança Variedade de Algodão com a Tecnologia Bollgard RR™,


Alguns dos problemas mais sérios na cultura do algodão são os ataques de pragas, doenças e plantas daninhas. Para efetuar o controle desses ataques, os produtores fazem uso de inseticidas e herbicidas em grande quantidade, o que afeta a produtividade e o meio ambiente. Para diminuir o número de aplicações desses produtos, a Monsanto lançou a Tecnologia Bollgard RR™, uma nova cultivar que é tolerante a pragas importantes para a cultura como a lagarta da maçã, a lagarta rosada e herbicidas a base de glifosato, segundo Luiz Márcio Bernardes, gerente de marketing e estratégia de algodão da Monsanto.

— O controle de pragas na cultura do algodão demanda aproximadamente 20 aplicações de inseticidas e pelo menos 6 aplicações de herbicidas. Com essa tecnologia, pretendemos ofertar mais flexibilidade e segurança no controle, reduzindo o número de aplicações desses produtos. Com isso, há um incremento de produtividade para o agricultor — afirma o gerente de marketing.

De acordo com ele, além de o produtor conseguir maior controle e eficiência com menor uso de inseticidas e herbicidas, o maior benefício é o ambiental, devido ao uso de tecnologias limpas e a redução do número de aplicações. Isso ocorre porque o algodão expressa a proteína Cry1AC, oriunda do Bacillus thuringiensis (Bt), que protege a planta contra alguns lepidópteros que atacam a cultura.

— Com a redução de aplicações, há menor uso de água, menor uso de combustíveis que impactam na menor produção de carbono, menor número de pulverizações e também a menor aplicação de inseticidas e herbicidas no meio ambiente — conta Bernardes.

Ele diz também que a cultura do algodão deve ter um ciclo de acompanhamento. O produtor terá que realizar operações pontuais para pragas específicas no momento em que forem identificadas.

— Ele deixará de fazer algumas aplicações com foco na lagarta da maçã, lagarta rosada e curuquerê, além de fazer um sistema alternativo utilizando-se de glifosato como principal meio de controle de plantas daninhas para manejo de cultura durante todo o seu ciclo — explica.

O gerente diz que essa tecnologia pode ser usada em todo o Brasil. Mas explica que a legislação vigente limita o plantio em determinadas regiões. Para os demais Estados produtores como Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, essas variedades e tecnologias podem ser utilizadas tranquilamente.

— Essa variedade nova vai conferir produtividades tão altas quanto as maiores que temos conseguido hoje com as líderes de mercado. Essas cultivares estarão disponíveis assim que se iniciarem os plantios das próximas safras — garante.



Fonte: Dia de Campo

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